Por onde andei especial Trancoso - Dia 4
E chegou o fim, um dia estranho, mas de muito descanso e muita reflexão.
O dia começou meio ao avesso, ao menos para mim. A chuva do dia anterior foi embora de vez e o dia foi daqueles com sol entre nuvens mas com muito calor.
Acordei tão cedo que nem acreditei, 06h30, fiz uma preguiça porque o café da manhã daqui é às 8h. Levantei, tomei banho e me arrumei para o último dia de praia. Já em mente que precisava de uma sombra, pois no dia anterior me esbaldei na chaise da Uxua e fiquei toda vermelha. Tomei meu café, peguei a bolsa inflacionada e parti rumo à Coqueiros.
Quando cheguei lá, decidi que daria uma chance ao Café de La Musique, mas estava tão vazio, novamente, que resolvi ir direto para a Barraca do Jonas. Eu sei que estava muito cedo e todas as barracas estavam ainda sendo montadas, mas eu não queria gastar uma fortuna para sentar num pufe na areia. Quando cheguei no Jonas, sentei para consertar meu óculos que havia soltado uma pecinha. Olhei para a bolsa e havia esquecido a carteira.Um espírito de raiva me possuiu, como eu poderia ter esquecido a carteira, logo no meu último dia? Ainda bem que não havia pedido nada.
Juntei minhas coisinhas e fui embora. O problema é que a praia é longe (20 minutos de caminhada) e eu não iria animar voltar tudo outra vez pois, além dos calangos incontáveis (que eu tenho pavor), os quais me fizeram correr em muitos pedaços, estava quente, quente, quente toda vida. Decidi ficar na piscina da pousada, mas os calangos me perturbaram lá também, então fui dormir.
Lá pelas 16h resolvi parti rumo ao Quadrado, queria visitar o restaurante O Cacau, cuja avaliação do Guia Quatro Rodas e de outros blogs e sites que pesquisei era muito boa. Como a maioria dos estabelecimentos do Quadrado, o restaurante abre às 17h, não funcionando para o almoço. Acho isso um pouco estranho, mas falei no próximo post que encerrará está seção especial.
Cheguei no O Cacau ainda estava fechado, fui para o mirante atrás da igrejinha refletir um pouco e olhar aquele mar azul se encontrando com o céu no horizonte. O sol já havia se posto, mas o anoitecer em Trancoso é estasiante. Lá fiquei um empo e às 17h fui para o restaurante.
Já havia pesquisado o cardápio no site do próprio restaurante que está com calores desatualizados, mas nada discrepante. Chamou-se a atenção dois pratos, uma entrada e um principal. Decidi então que os pediria e chegando lá, pedi meu já tradicional suco de melância, uma tendência aqui em Trancoso, e a entrada: Bolinho de aipim com carne seca e camarão. Quando a porção veio me deparei com enormes e satisfatórios bolinhos, o que tornaria o jantar impossível. É uma boa saída para se gastar pouco, mas se você estiver interessado em um jantar completo e estiver viajando sozinho, não peça entradas, parte direto para o prato principal.
O bolinho recheado com camarão estava muito gostoso, mas o de carne seca me decepcionou um pouco. Estava quase sem tempero. Tá certo que o prato acompanhava dois molhos, um agridoce que era muito gostoso e um de pasta de amendoim que era uma proposta bem diferente, mas não agradou meu paladar.
Uma coisa inusitada da casa é que ela oferece como cortesia um coco assada meio salgadinho que é interessante. Não chega a ser gostoso, mas tem o sabor interessante. A decoração d casa também muito agradável e aconchegante.
Hoje não tive muito o que mostrar para vocês, mas posso dizer que esta cidade, que se resume ao Quadrado e às praias, é um encanto de lugar. A paz paira no ar e as pessoas são de uma simplicidade impressionante, algo que eu realmente não acreditava que ainda existia. A experiência de viajar sozinha foi muito enriquecedora e cheia de reflexões, bem como eu esperava que seria. Só terei boas recordações daqui.
Dia 4 - Valeu Trancoso
O dia começou meio ao avesso, ao menos para mim. A chuva do dia anterior foi embora de vez e o dia foi daqueles com sol entre nuvens mas com muito calor.
Acordei tão cedo que nem acreditei, 06h30, fiz uma preguiça porque o café da manhã daqui é às 8h. Levantei, tomei banho e me arrumei para o último dia de praia. Já em mente que precisava de uma sombra, pois no dia anterior me esbaldei na chaise da Uxua e fiquei toda vermelha. Tomei meu café, peguei a bolsa inflacionada e parti rumo à Coqueiros.
Ponte sobre o mangue que leva à praia.
Quando cheguei lá, decidi que daria uma chance ao Café de La Musique, mas estava tão vazio, novamente, que resolvi ir direto para a Barraca do Jonas. Eu sei que estava muito cedo e todas as barracas estavam ainda sendo montadas, mas eu não queria gastar uma fortuna para sentar num pufe na areia. Quando cheguei no Jonas, sentei para consertar meu óculos que havia soltado uma pecinha. Olhei para a bolsa e havia esquecido a carteira.Um espírito de raiva me possuiu, como eu poderia ter esquecido a carteira, logo no meu último dia? Ainda bem que não havia pedido nada.
Juntei minhas coisinhas e fui embora. O problema é que a praia é longe (20 minutos de caminhada) e eu não iria animar voltar tudo outra vez pois, além dos calangos incontáveis (que eu tenho pavor), os quais me fizeram correr em muitos pedaços, estava quente, quente, quente toda vida. Decidi ficar na piscina da pousada, mas os calangos me perturbaram lá também, então fui dormir.
Lá pelas 16h resolvi parti rumo ao Quadrado, queria visitar o restaurante O Cacau, cuja avaliação do Guia Quatro Rodas e de outros blogs e sites que pesquisei era muito boa. Como a maioria dos estabelecimentos do Quadrado, o restaurante abre às 17h, não funcionando para o almoço. Acho isso um pouco estranho, mas falei no próximo post que encerrará está seção especial.
Cheguei no O Cacau ainda estava fechado, fui para o mirante atrás da igrejinha refletir um pouco e olhar aquele mar azul se encontrando com o céu no horizonte. O sol já havia se posto, mas o anoitecer em Trancoso é estasiante. Lá fiquei um empo e às 17h fui para o restaurante.
Já havia pesquisado o cardápio no site do próprio restaurante que está com calores desatualizados, mas nada discrepante. Chamou-se a atenção dois pratos, uma entrada e um principal. Decidi então que os pediria e chegando lá, pedi meu já tradicional suco de melância, uma tendência aqui em Trancoso, e a entrada: Bolinho de aipim com carne seca e camarão. Quando a porção veio me deparei com enormes e satisfatórios bolinhos, o que tornaria o jantar impossível. É uma boa saída para se gastar pouco, mas se você estiver interessado em um jantar completo e estiver viajando sozinho, não peça entradas, parte direto para o prato principal.
O bolinho recheado com camarão estava muito gostoso, mas o de carne seca me decepcionou um pouco. Estava quase sem tempero. Tá certo que o prato acompanhava dois molhos, um agridoce que era muito gostoso e um de pasta de amendoim que era uma proposta bem diferente, mas não agradou meu paladar.
Uma coisa inusitada da casa é que ela oferece como cortesia um coco assada meio salgadinho que é interessante. Não chega a ser gostoso, mas tem o sabor interessante. A decoração d casa também muito agradável e aconchegante.
Hoje não tive muito o que mostrar para vocês, mas posso dizer que esta cidade, que se resume ao Quadrado e às praias, é um encanto de lugar. A paz paira no ar e as pessoas são de uma simplicidade impressionante, algo que eu realmente não acreditava que ainda existia. A experiência de viajar sozinha foi muito enriquecedora e cheia de reflexões, bem como eu esperava que seria. Só terei boas recordações daqui.
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To feliz que o saldo dessa viagem é positivo!! :)
ResponderExcluirMuito mesmo, Bey. Tb tô feliz, já pensando na próxima viagem sozinha!
ResponderExcluirBjo